Eu sou aquilo que vejo,
Não aquilo que penso ser.
O que pensam de mim
Não sou eu.
Eu sou, apenas, aquilo que vêem.
Tal como nos, uma pedra
É somente o que se vê.
E para a conhecermos
Não nos adianta pensar,
Temos de senti-la,
Vê-la, cheirá-la, tocá-la.
Por isso mesmo que pense que a pedra é resistente
Nunca o consigo confirmar com os pensamentos,
Tenho de a atirar ao chão e
Ver se parte
Só assim se pode alcançar a verdade
E tudo isto para dizer que
Uma pedra não passa de uma pedra e
Uma pessoa não é nada mais que isso mesmo
E por muito que se pense
Não se alcança maior verdade.
domingo, 15 de novembro de 2009
Poema à moda de Caeiro
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