segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Poesia

A poesia é uma forma de exprimir os sentimentos, emoçoes e opinioes acerca de coisas que nos acontecem a nós ou na nossa comunidade, perante o mundo.
A poesia é um texto que apela à criatividade e à imaginação de quem a escreve e interpreta.

Florbela Espanca

Florbela Espanca, nasceu a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa e foi uma escritora simbolista.
Quando tinha sete anos de idade e frequentava o ensino primário, Florbela escreveu a sua primeira poesia “A Vida e a Morte” e o seu primeiro soneto. Em 1906, no sexto ano de escolaridade, escreveu o seu primeiro conto “Mamã!” e entao começam a notar-se os primeiros sinais de neurastenia. Prosseguiu os seus estudos em Évora, onde viveu depois da sua mãe ter morrido.
Já em 1914, juntamente com o seu marido, Florbela abre um colégio onde lecciona e recita, pela primeira vez, os seus versos em publico. Termina “Trocando olhares”, vê um dos seus sonetos ser publicado numa revista e colabora no jornal “Noticias de Évora”.
Inscreve-se em 1917 na Faculdade de Direito de Lisboa, mas devido a um aborto involuntário foi para o Algarve onde os primeiros sintomas graves da sua doença aparecem.
De volta a Lisboa, escreve “Livro de Mágoas” (editado em 1919) e “Claustro das Quimeras” enquanto rodopia entre relações amorosas, e em 1923 vê publicado “Livro de Soror Saudade”. Dois anos depois, em que começa a escrever “O Dominó Preto” e a fazer traduções, morre o seu irmão, o que a deixa muito infeliz, servindo de inspiração para “As máscaras do Destino”. Neste período, Florbela tenta suicidar-se, também devido ao seu casamento desgastado.
De novo em Évora, em 1930, Florbela escreve o “Diário do último ano”, colabora em revistas e conhece Guido Battelli que se ofereceu para publicar “Charneca em Flor” e que será um seguidor fiel de Florbela Espanca após a sua morte.
Muda-se para Matosinhos onde a neurose se agrava e descobre que tem um edema pulmonar. A 8 de Dezembro decide pôr termo à vida.
Nos poemas de Florbela Espanca é notável a forma como ela expõe tão profundamente a intimidade feminina. Florbela junta os sentimentos optimistas com os pessimistas de uma forma quase impossível de ser vivida na realidade.